É considerada a primeira professora brasileira a lutar abertamente a favor dos direitos das mulheres. Seu pai tinha tendências liberais, e, inspirada nisso, Nísia começou a ler os livros da biblioteca do convento sobre o assunto, assim como sobre cultura europeia. Sentia-se infeliz e por isso abandonou o esposo e foi aceita de volta na casa dos pais, apesar de ser socialmente julgada. Meses depois, fugindo dos movimentos separatistas, a família se muda para Olinda. Aos 17 anos, se envolve com o estudante de direito Manuel Augusto, com quem, anos depois, se casa e tem filhos. Um ano após o nascimento da primeira filha, Nísia se torna uma das primeiras mulheres a publicar um artigo seu em um jornal brasileiro.
Fuga em Goiás
O Correio visitou esses locais durante três semanas para acompanhar a rotina no local. Engravatados, com roupas de malhar, brancos, negros, casados, solteiros, jovens e idosos. Sem dar tempo para uma resposta, o senhor, por volta dos 60 anos e ao volante de um veículo luxuoso, completa: ;Posso ver seu corpo? O estacionamento próximo à Floresta dos Sussurros é iluminado. Porém, homens mais velhos e com condições financeiras costumam oferecer dinheiro para os jovens a fim de convencê-los a fazer o que quiserem na horário do sexo. Vira e mexe encontram um corpo aqui. É mais seguro comigo;, argumenta.
5 mulheres que lutaram pela liberdade no Brasil
Trajetória como mulher da época[ editar editorar código-fonte ] Dionísia Gonçalves Pinto nasceu no dia 12 de outubro deem uma fazenda no município de Papari, atual Nísia Florestano Rio Grande do Norte. Dentro do estado de Pernambucoa família passou por GoianaRecife e Olindao que permitiu que Dionísia tivesse contigüidade com diversas culturas e realidades ao longo da vida. É nesse município, mais desenvolvido econômica e intelectualmente, onde Nísia Floresta inicia os estudos no convento das carmelitas.