Para isso, visitei os hotéis do centro de Belo Horizonte. Poderia ter buscado apenas os livros e textos acadêmicos. Mas queria ver de perto o que muito ouvia de meus colegas. Entre prós e contras, algo surge de consenso: a vida de uma prostituta ou de um michê é, no mínimo, curiosa. É possível, nos dias de hoje, observar belas mulheres na tela de um computador que recebe as fotos por um canal de telefone. Na Internet encontramos formas e maneiras de comprar sexo. Loiras, morenas, ruivas, gordas, magras, altas e baixas. Também negocia-se o desenvolvimento do ato sexual. Nesse caso, é possível fazer uso do telefone e, ao mesmo tempo em que se assistem às mulheres na tela, pode-se conversar a ponto de solicitar que se virem, abaixem ou mostrem o que sabem e podem fazer webcam.
Top 5 HarperCollins
Mas com Nicolas, cliente fixo de Andressa, tem algumas diferenças. A primeira e mais importante é que ele paga em euro — e um valor acima da média: 1. Os clientes levam garotas como Andressa para passear em seus aviões particulares, barcos, helicópteros ou carros como Mini Cooper, Audi e Land Rover.
Menu de navegação
A jornalista Sangita Myska, apresentadora do podcast da BBC Viciados em Sexo, entrevistou algumas dessas pessoas: uma delas é uma mulher que, após 20 anos de casamento, descobriu que seu marido tinha uma vida secreta. A mulher que lutou pelo direito de ser prostituta Sempre pensei que tinha um casamento bastante normal. Nós namoramos por alguns anos, depois nos casamos e ficamos juntos por duas décadas. Tivemos filhos. Meu marido era um homem-feito de negócios bem sucedido, que viajava bastante a trabalho. Eu ficava muito em casa, sozinha, cuidando das crianças. Ele voltava nos finais de semanada.